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13 de janeiro de 2011

Filme repetido

Lendo a enxurrada- não foi uma piada de mal gosto- de notícias sobre as tragédias naturais que vem acontecendo em todo nosso país devido às chuvas que não param, me peguei pensando:


Qual é nosso papel?..sim..o que deve fazer um jornalista numa situação complicada como esta?
Informar? Questionar o governo? Divulgar fotos e depoimentos chocantes e correr o risco de ser sensacionalista?
Não é uma situação fácil, pois como disse no começo do texto, são tragédias naturais. Antes que você leitor, me mande para o raio -opa, outra piada?- que o parta, sei que tudo isto poderia ser evitado. Não estou aqui para bancar o advogado do Governo, mas como no caso da Região Serrana do Rio de Janeiro, algumas casas já estavam em situação de risco desde 2006. Houve um descaso de ambas as partes. O Governo poderia pressionar mais os moradores e buscar uma solução para este caso e os moradores, também foram acomodados, acreditando que nunca ia acontecer nada de mais grave. Está na hora de parar de empurrar problemas como este pela barriga.
A Natureza já provou que não está para brincadeira, e as coisas tendem a piorar.
Nós jornalistas devemos informar, mas mais do que isso, também buscar uma solução. Cobrar os governantes, indagar os moradores, mostrar que eles também podem ajudar a evitar este problema.
Não quero começar 2012 falando sobre este assunto novamente, e para isso conto com a colaboração dos governos, e de vocês moradores..a casa é de vocês, a atitude também deve ser de vocês.
Não se acomodem, não deixem passar em branco, pois daqui a pouco chega o carnaval e aí já viu né, todos esquecem. Ano passado foi assim.
Será que este filme vai se repetir?

2 comentários:

Aurelio Bulhões Pedreira de Moraes-Jornalista disse...

Bom ver que as pessoas continuam solidárias, doando alimentos, roupas, remédios etc.

Tati Rodrigues disse...

Essa história toda é muito triste e controversa... Não acredito de forma alguma que isso seja culpa exclusiva do governo, como a maioria das pessoas insistem em falar. Realmente concordo com você que os moradores de casas em condições de risco se acomodam! É claro que compreendemos que existe uma grande dificuldade de mudança, sobretudo se a família tem problemas financeiros, mas precisa haver ação!!! Enfim, em todo esse cenário de destruição, que possamos ao menos exercitar nossa solidariedade...