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22 de dezembro de 2007

Até quando?

Até quando travestida de sombra andará ao meu lado muda e fria?
Por quanto tempo terei que me contentar em dar voltas pela cidade em pleno sábado a noite tentando fugir de você sem sucesso?
Sua companhia não me agrada. És de todas minha última opção.
Pego meu violão, componho alguns versos, mas logo sua presença me domina, fazendo com que eu fique refém da minha própria inspiração.
Confesso, em alguns momentos preciso de ti. Sua calma me faz meditar, sua falsa tranqüilidade renova minhas baterias. Mas é só. Uso-te e não quero mais. Como uma reles e impressiva mulher da vida que me cobraria 30 reais por momentos de prazer, eu te dispenso sem o menor pesar. Mas você não se faz de rogada e volta a me perseguir. Temo estar falando com você daqui alguns anos. Espero que suma da minha vida. Procure outro, e me deixe em paz.
Mas por enquanto lamento e apelo:
Até quando você vai me acompanhar, SOLIDÃO?

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